agora aqui meus ouvidos ja não conseguem mais destinguir sons
e eu me confudo entre o esfumaçado dos oculos
mas
vejo bem
vejo
e esse verbo vem com um significado até então interno
como raiz
como raiz que começa a virar caule
raiz que até então fui
não digo que ja sou planta completa, porque o fruto desse processo é busca
e não produção propria
Saturday, February 28, 2009
Wednesday, February 25, 2009
extrenando a influencia interna
as vezes
nos vemos cegos em meio a tantas possibilidades
porque enquanto navego aqui
no meu mar. empolgado com o decline das ondas e som expansivo das aguas, eu não me vejo a navegar, no mar. e por me ver em terra. esqueço de quanta vida que esta por perto, logo a baixo. da quantidade de caminhos que as correntes tomam.
o conforto não é mais só sensação
mas
estado de espirito
e quando se sente ele
não significa que a situação inclusa é facil
é bela
é macia e branca
não
esse conforto é parente proximo da cegueira e da hipnose.
e ele mata tanto quanto essa vontade toda de beber agua salgada.
nos vemos cegos em meio a tantas possibilidades
porque enquanto navego aqui
no meu mar. empolgado com o decline das ondas e som expansivo das aguas, eu não me vejo a navegar, no mar. e por me ver em terra. esqueço de quanta vida que esta por perto, logo a baixo. da quantidade de caminhos que as correntes tomam.
o conforto não é mais só sensação
mas
estado de espirito
e quando se sente ele
não significa que a situação inclusa é facil
é bela
é macia e branca
não
esse conforto é parente proximo da cegueira e da hipnose.
e ele mata tanto quanto essa vontade toda de beber agua salgada.
Friday, February 20, 2009
derramei mostarda
eu acho que hoje chove de novo.
mas, eu to chando que é aquela chuva que alivia, que refresca e que da vontade de dormir
não a que desola e mata.
mas ta tão quente que e até de se duvidar.
eu só não quero que ela venha acompanhada de outros planos
outros que atravanquem os meus. os os bons que podem substituilos caso não chova.
a tarde fazia sol e deu tempo de lavar e secar a roupa que eu fiz.
mas, eu to chando que é aquela chuva que alivia, que refresca e que da vontade de dormir
não a que desola e mata.
mas ta tão quente que e até de se duvidar.
eu só não quero que ela venha acompanhada de outros planos
outros que atravanquem os meus. os os bons que podem substituilos caso não chova.
a tarde fazia sol e deu tempo de lavar e secar a roupa que eu fiz.
Thursday, February 19, 2009
la de longe
la de longe eu vi o sol
e ele ja estava indo embora
enquanto ele se escondia dentro do oceano/lago disfarçado
eu escondia alguns poucas coisas que recisavam ser discretadas dentro de mim.
mas
enquanto o sol não voltava
o que voltava era uma serie de coisas que eu tinha esquecido de sentir, ou talvez nunca me dado ao luxo de tentar sentir.
e ele ja estava indo embora
enquanto ele se escondia dentro do oceano/lago disfarçado
eu escondia alguns poucas coisas que recisavam ser discretadas dentro de mim.
mas
enquanto o sol não voltava
o que voltava era uma serie de coisas que eu tinha esquecido de sentir, ou talvez nunca me dado ao luxo de tentar sentir.
Sunday, February 15, 2009
o vale das tulipas vermelhas
Como ela
eu tambem acordei agora carregado pela imensidão de ratinhos
acordei com o barulho
mas não posso dizer que a tempo
porque acabei por dormir e as horas passaram enquanto meu corpo ficava apenas pensando que fazia algo de util
se é que o corpo pensa
as vezes eu penso, pensando sobre o pensar que apenas a alma pensa.
e ela não pensa com nenhuma parte dita fisica. ela não vive dessa redundancia de liquidos viajantes.
nem sei se ela vive
prefiro pensar que ela é.
ela é enquanto eu acordo para tentar ser.
acordo novamente na estrada.
amarro meu cadarço esquerdo e parto
em direção ao sonho que tive enquanto estava ali tido como morto, a dormir, no vale das tulipas vermelas.
eu tambem acordei agora carregado pela imensidão de ratinhos
acordei com o barulho
mas não posso dizer que a tempo
porque acabei por dormir e as horas passaram enquanto meu corpo ficava apenas pensando que fazia algo de util
se é que o corpo pensa
as vezes eu penso, pensando sobre o pensar que apenas a alma pensa.
e ela não pensa com nenhuma parte dita fisica. ela não vive dessa redundancia de liquidos viajantes.
nem sei se ela vive
prefiro pensar que ela é.
ela é enquanto eu acordo para tentar ser.
acordo novamente na estrada.
amarro meu cadarço esquerdo e parto
em direção ao sonho que tive enquanto estava ali tido como morto, a dormir, no vale das tulipas vermelas.
Sunday, February 8, 2009
gengibre
deitei um pouco depois da meia noite
rolei por serca de 3 horas até conseguir dormir
meu cachorro latia e milhões de coisas na cabeça
aquelas coisas que eu não sentia me dificultar o sono desde os 15 anos
acordei por volta das 6 da manha
e fui ter meu dia de pai e filho na fazenda
primeira vez de muita coisa
entre cafés feitos de qualquer jeito
pedras tiradas do meio da horta
eu colhi gengibre
colhi o gengibre
e depositei na mochila uma serie de lembranças e de ressentires
porque quando tu te permite
tu voltas a sentir aquilo que por egoismo, talvez, tu tenhas deixado em baixo da terra.
rolei por serca de 3 horas até conseguir dormir
meu cachorro latia e milhões de coisas na cabeça
aquelas coisas que eu não sentia me dificultar o sono desde os 15 anos
acordei por volta das 6 da manha
e fui ter meu dia de pai e filho na fazenda
primeira vez de muita coisa
entre cafés feitos de qualquer jeito
pedras tiradas do meio da horta
eu colhi gengibre
colhi o gengibre
e depositei na mochila uma serie de lembranças e de ressentires
porque quando tu te permite
tu voltas a sentir aquilo que por egoismo, talvez, tu tenhas deixado em baixo da terra.
Friday, February 6, 2009
o antes de mais uma vez
agora eu sinto como outro
aquilo que eu nunca senti
mas como aquela sentiu
sim
aquela
vejo com os olhos dela
talvez a mesma situação
da qual
vivi
mas vejo de novo a mesma coisa com o jeito dela
aquilo que eu nunca senti
mas como aquela sentiu
sim
aquela
vejo com os olhos dela
talvez a mesma situação
da qual
vivi
mas vejo de novo a mesma coisa com o jeito dela
Monday, February 2, 2009
3:22 hrs
tu pega a carne
e mói
mas
não satisfeito
mói de novo
de novo
e de novo
dai depois tu não aproveita mais ela
e esta cansado de tanta moeção
tu enjoa de carne
vira vegetariano
e ou colhe os legumer antes de estarem maduros
ou
deixa apodrecerem na geladeira
talvez
tu ainda não esteja pronto pra lidar com o teu alimento
tu precise ler mais a revista vida e saude
aquilo que vai suprir teu corpo e te manter em pé pelos longos dias, tem que ser tratado de maneira especial.
mas antes
tu precisa saber o que come.
e mói
mas
não satisfeito
mói de novo
de novo
e de novo
dai depois tu não aproveita mais ela
e esta cansado de tanta moeção
tu enjoa de carne
vira vegetariano
e ou colhe os legumer antes de estarem maduros
ou
deixa apodrecerem na geladeira
talvez
tu ainda não esteja pronto pra lidar com o teu alimento
tu precise ler mais a revista vida e saude
aquilo que vai suprir teu corpo e te manter em pé pelos longos dias, tem que ser tratado de maneira especial.
mas antes
tu precisa saber o que come.
Sunday, February 1, 2009
o bosque logo a frente.
eu me reaproximo
ponto de partida de tantos dias atras.
continuei a andar pela estrada e o reencontro foi inevitavel.
mas não se trata de um andar em circulos, por mais que eu tenha pensado nisso como primeira opção.
mas esse pedaço de mata tem um braço que se estende por diferentes partes do meu caminho.
e tu passa
as vezes repassa
e talvez por um bom tempo não o encontra
mas ele vai estar ali presente
vivo
verde
tão intenso quando a luz do lado de fora.
tu não vê a luz.
mas ela se mostra simplismente porque se faz sentir.
não na pele
nem na temperatura
mas dentro de ti.
pulsante.
ponto de partida de tantos dias atras.
continuei a andar pela estrada e o reencontro foi inevitavel.
mas não se trata de um andar em circulos, por mais que eu tenha pensado nisso como primeira opção.
mas esse pedaço de mata tem um braço que se estende por diferentes partes do meu caminho.
e tu passa
as vezes repassa
e talvez por um bom tempo não o encontra
mas ele vai estar ali presente
vivo
verde
tão intenso quando a luz do lado de fora.
tu não vê a luz.
mas ela se mostra simplismente porque se faz sentir.
não na pele
nem na temperatura
mas dentro de ti.
pulsante.
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