Saturday, December 13, 2008

procurando espaço nas malas

sem muito o que dizer
nao quero tambem ter que falar em resultados
aqueles que eu conheci da minha soma
até porque essa
nao acaba aqui

consegui mais uma mala da minha vizinha cloudette
e as coisas parecem que agora iram se encaixar da forma correta
entao
vou observando pra ver se nao deixei nada pra tras
em meio a janela e armario que eu nao costumo dar atençao
a preocupaçao nem é a organizaçao
mas sim
levar tudo comigo
tudo o que nessa soma sem um resultado preescrito
eu fiz
entao
junto
em meio a meus cacarecos
aquilo que ja sem importancia eu acabei por esquecer
o por do sol
que ja se foi
e eu amanha tentarei por resgatar, sentado, na ida
da viagem sem volta.

Wednesday, December 10, 2008

a vespera

dia 10 de dezembro
começo com quem acaba de lembrar de algo
lembrar que amanha é meu aniversario
e lembrar tambem que por mais que o tempo seja rapido
e os dias tenham passado de um jeito que o olhar pra tras é dificil
é embaçado
tem todo um nevoeiro
e tu mistura
e na conta dos dias dentro do teu cranio
parecem que os dois meses se resumiram a uma semana
uma semana daquelas com feriado na quinta
que tu prolonga
e acaba se divertindo um monte, mas ainda asssim pensa
isso nao sao férias

a rotina volta

tudo volta

e nao deu tempo de fazer tudo aquilo que eu queria
porque dormi sobre a sombra mentolada da arvore do jardim dos fundos
e agora
acordei

e percebei
que amanha
faço 21 anos
mas
somo
talvez
o ano mais importante da minha existencia
pelas descobertas
aquelas que tu descobre quando pensa que descobriu o mundo
e descobre de novo o novo
o novo descobrir em si
e vive a redundancia
do nunca se repetir.

Tuesday, December 9, 2008

a forma com que escrevo

escrevo rapido e publico
nao tenho tempo pros erros
escrevo as frases coma agilidade que penso
e transfiro pro blog talvez, tambem alguns pensamentos tao erronios quanto as palavras

escrevi no meu braço

começou o fim
e eu encaixo as primeiras coisas
nas caixas imaginaria
talvez pela primeira vez eu esteja percebendo oq uanto duro é a apreparaçao para um fim pre programado
parece que é mais facil
tu sabes que um dia vai acabar
e
o dia esta longe
quando chegar, teu cerebro ja vai estar pronto pro volta pra casa
mas nao
nao quando tu se apega a coisas e pessoas
algumas coisas tu leva junto
no teu novo live style
mas as pessoas tu leva dentro de ti
um carregar tao leve
mas um carregar tao dificil
dificil pela leveza
porque tu sente de mancinho
tu sente so contigo e de uma maneira unica
um compartilhar consigo daquilo que tu viveu
e que esta prestes a acabar
lavar as roupas pra mala imaginaria das lembranças é mais complicado do que simplismente apertar um botao
porque tu ve um a um o depositar lento das sujeiras dos campos, das calças sujas de neve, dos sorvetes derramados enquanto fazia sol na tua camiseta nova
que tu preferiu nao lavar por preguiça antes
mas agora
tu ve
num passar silencioso, como uma marcha funebre num dia de outono sem sol
aquilo tudo que te trouxe luz nos dias cinzas
e uma lagrima cai
porque quando o fim é preprogramado, tu nao te surpreende com o destino prolongador
ou com as supresas do caminho dos tijolos amarelos.

Monday, December 8, 2008

quando a neve ficou forte

e quando o vento começou a soprar agressivamente
parecia que meu peito comandava os ceus

acordei de uma noite que nao posso dizer que dormi
e o peito
sofria por atencipaçao pelos primeiros vestigios do vento forte do norte
mas normal
tu acorda com um pouco mais de frio
e ja pensa na doença chegando
mas nao
o registro do aquecimento do ar é que esta em 16 e nao em 18 graus
dai tu sai e trabalha
e espia pela janela o vento mecher na neve
como quem meche sem cuidado as borboletas até entao mortas dentro do teu estomado
e
elas voltam a vida
mas
o vento continua ali
as borboletas e o vento
agonia duplicada e nao constante
porque tu nao sabe a hora dele sessar e levar consigo elas
enquanto
tu espera na janela
pelo por do sol refletido na neve
laranja duplicado
branco cheio de cor
como quem diz
espera pelo fim do dia
antes do sol se despedir ele vai jogar na tua cara um punhadinho de vida
dai tu respira
e sente o chero do sento cheio de laranja
como quem senteo perfume de uma bergamota recem descascada
e lembra dos dias de gloria, do verao
em familia
com mae, na sombra daquela arvore
em meio ao frio
tu sentes o calor do dentro de ti
porque no fim do dia o sol esta mais proximo
e tu se sente mais vivo

Friday, December 5, 2008

se expor

um dia tu abre a porta do teu museu interno
e as pessoas entram
algumas superficialmente dizem que sabem o que tu pindurou nas paredes
que entendem o teu tema
que ja usaram a mesma tinta
ou estudaram aquela tecnica antes na faculdade
isso nao importa

o acervo pessoal, esse
que foi adquirido ao longo de tuas espediçoes, esse fica
nao pode ser vendido
nem trocado de museu
nao pode ser exposto em outro lugar
no maximo tu expoem em conjunto
uma junçao verdadeira, de coisas que aparentemente sao tao diferentes
mas que tem um senso em comum
uma descoberta em comum mais do que uma busca
e ai se mostra o lado arqueologo
mostrar as descobertas soterradas sobre tanta terra
terra dura
prensada
e se desenterra
se expoem
e sorri
mais uma vez sorri
mas tu sorri quando as portas ainda estao fechadas
segundos antes da coisa toda começar
no momento teu
de ver mais uma vez aquilo que as costelas seguram na alameda dos limoeiros da esquerda
enquanto os muitos nao entram
se vive com os muitos que te acompanham, agora enquadrados em madeira e vidro.

Monday, December 1, 2008

MESA

a primeira carta acaba de chegar, da familia
com a passagem aerea de volta.
digo entao que a volta vem com a chegada da carta e de tantas outras coisas.

o clima de despedida esta comigo a bastante tempo, agora nao sinto ele tao presente como antes. mas outras coisas vem se mostrando constantes.
uma constancia boba, na inconstancia constante dos meus dias.
mas vai e volta como quem tenta inutilmente se livrar de um vício.

ou como vê
agora com os olhos do outro
aquilo que tu via com os teus.
"a marcha do abandono"
nao o meu, em hipotese alguma
mas como aquele que marcha junto
mera compania invisivel ao xadrez solito da noite de segunda feira.

sou uma sombra a mais na meia luz
uma cadeira a menos na mesa
um espaço mais vazio,
mas nem por isso incompleto ou abandonado.

12 fins de tarde

a neve continua la fora
agora sem tanto vento
ela cai mancinha
até da vontade de sair assim
de pijamas na rua
e deixar ela cair no rosto
como quem pede carinho pro céu

como quem olha pro ceu e ve um calendario de dias que ja foram mais rapidos
e que agora
passam lentos
um apos o outro
como os flocos que sem o vento
demoram pra se deslocar com a presença atrituosa do ar
os dias que eu contei pra chegar
e continuo a contar, mas agora isso tambem pode ser chamado de soma
a soma nao padrao
daquilo que ficou sobre a neve
do sol que eu vi nascer
e das estrelas que se mostraram diferentes aqui no norte

os dias diminuem
e minha soma cresce
como quem soma flocos de neve no rosto, atée sentir o frio se tornar calor, e o cinza virar laranja de novo.
como quem espera na rua
de pijamas
sem sentir frio
o inverno se fazer primavera

Friday, November 28, 2008

comme les enfants

o dia em casa
sem trabalho
mas a cabeça trabalhava muito
naquele ritmo que é mais rapido do que o do teu corpo
eu continuava a tricotar

acordei de sobressalto com o cheiro de torradas
subi mais uma vez as escadas do porao
tomei meu café, e troquei o açucar branco do meu cereal
pelo açucar amarelo
e descobri um sabor diferente

precisava desenhar
ideias
criatividade media
mas ideias
estava cansado dos papeis
e com um conselho de uma noite de verao na cabeça
pintar a neve

abri a primeira porta da direita do armario do alto
e encontrei os quatro corantes alimentares da familia
corantes nao sao tao dificeis de se achar aqui no canada
e sai
na neve
de pijama
e allstar
e pintei minhas pegadas
uma a uma
como quem colori os passos brancos
perdidos em meio a o universo sem cor do inverno
e marquei
talvez por uma ou duas horas
ou até a proxima neve chegar
marquei onde pisei
como quem se recorda dos dias de gloria que passei depois que consegui enfim atravessar o arco ires, esse chamado linha do equador.
e agora me recordo contente na minha tristesa, passageira, de quando o sol se punha lento, e o aviao fazia a linha branca esfumaçada no céu.
fotografei
e deixei a fotocopiadora imprimir sua propria cartela de cores
revelandos eu ponto de vista literal daquilo que fiz.
voltei
sorri. pensei em nao sorrir por hoje.
mas é inevitavel.
meu cachecol esta praticamente pronto.

Tuesday, November 25, 2008

tricot

descobri o tricot como quem descobre um novo paìs
ou melhor, como quem desobcre um novo chocolate no super mercado, isso aquela da sua marca favorita e cheio de nozes e frutas cristalizadas que nem se gosta
hummm

o tricot veio como um calmante natural, segue a dica que minha mae sempre falava a mesma coisa mas enfim.
descobri ele essa semana
entre o entrelaçar lento e desajeitadissimo dos fios
o tempo passa
e alguma coisa se constroi
porque o tricot nao veio como um mero passatempo
ele chegou aqui como uma forma de construçao manual, lenta e pensada
pro cachecol que vai esquentar meu peito, enquanto a neve teima em nao derreter

Monday, November 17, 2008

a marcha pros dias de gloria

pé apos pé
assim começa a marcha
o som dos tambores no fundo
esses iniciam com um toque

em seguida vem a passagem lenta de tudo aquilo que tu sentiu
porque na marcha da gloria primeiro se anda para tras
um relembrar
consecutivo
tu vai catando uma a uma as lembrancinhas do bau
passo a passo
e vendo o suceder de cada rejunte do cimento da calçada
so que de tras para frente
um
a
um

depois que tu junta tudo da caixinha
reorganiza
acaba por sobrar espaço
o espaço pro espaço novo que tu vai ver
naquela cidade das esmeraldas que esta proxima
uns 28 dias a pé
mas
parar é impossivel
porque tu vive desse expectativar
é teu ar
e segue em frente sem perceber
destraindo a visao com teus sonhos
os sonhos com os dias dourados
com o toque de maos suaves
com todas as arvores sem folhas, silenciando o que esta dentro, novo, por vir
e com o resplandecer de todos esses cristais ai, no teu peito

Saturday, November 15, 2008

dis-a-ppe-ar

o novo dia começa quando sol se vai
o inicio daqueles novos dias, vem com o crepusculo

antes disso talve

mas o antes pra mim soa mais como uma preparaçao
o escutar 12 vezes a mesma musica
se preencher com as batidas
cortando as partes que nao importam mais com o som afiado das guitarras

entao digo que fui aparado
e preenchido ao mesmo tempo


na noite, eu nao sigo mais reto até o fim da avenida principal
mas dobro a direita antes do meio
depois a esquerda
e a direita de novo
de novo
novo
em direçao ao novo

e ele é tao pequeno
mais um pequeno tao cheio de tantas coisas
que teu olhar se perde na imensidao das imagens que teimam em se projetar na tua frente
nas costas
e daquele lado ali
perto da porta
na primeira mesa
na primeira cadeira
na primeira noite do resto dos teus novos dias

e ai, descobre quantas ovelhas cabem dentro da tua caixinha
e tambem percebe o quanto apertado era o grande espaço que tu frequentava antes
um apertado nao repleto de pessoas
um apertado cheio de vazio

bebo minha cerveja de apricot
transformo minhas pernas em uma bateria, acompanhando o som da casa
faço uma pergunta a um desconhecido, com medo confesso, mas faço

porque prefiro cicatrizar o passado em mim
do que plastificar minha verdade com qualquer botox

Friday, November 14, 2008

azul saturado

acordei por volta das 04:36 da manha hoje
depois de voltar de um passeio noturno com meus amigos indigenas
voltei
fatigado
e pensando que minha orelha esquerda estivesse morta
morta do frio de -5
mas nao, ela nao congelou

entro em casa
sonos
fomes e tudo o que vem depois que a gente bebe algumas cervejas

trouxe tudo comigo

e tudo foi pra cama comigo<

mas logo
foram embora e eu fiquei sozinho
acordei sozinho no meio da noite
sozinho eu
e uma luz
uma luz que adentra a janela do meu quarto
logo a janela do porao
sera dia?
nao...

demoro a entender
mas penso rapido em todas as possibilidades
tambem nao é um OVNI

é a neve
ela que chegou calada
no fim da noite
e se depoisintou lentamente no quintal
parecia mais o final de uma guerra de travesseiros

o frio nao era mais o mesmo

fazia -2
e a vontade de sair e rolar sobre as plumas brancas cobertas com o gelo das nuvens
das nuvens frias
as mesmas que deitaram comigo na cama
mas encontraram um refugio mais agradavel
no céu.

Monday, November 10, 2008

rapido

o que fazer ?
ok vou tentar domir mais cedo
e recuperar tantas horas de sono que fazem uma baita falta

nao consigo

pensamentos viajam
possibilidades se criam e a cama acaba sendo deixada ali
de lado
com tantas roupas que precisam ser lavadas qualquer dia

no dicionario de frances um numero

que eu anotei a 1 mes atras quando sem querer
encontro
na esquina da rua que passa atras do place de ville uma brasileira
ellen


vivi aqui
esqueci
porque sabe la deus, o motivo de eu nao ter utilizado o dicionario nesse tempo todo
mas hoje me recorreu
café
tim hortons
ellen

ok vamos
e fomos
e sabe aquela coisa toda de novidade
falar por pouco tempo s
ei la, umas 2 horas
mas falar com uma intensidade
uma rapides meio que incontrolavel
um desenfrear de silabas, de palavras novas
encontro de sutaques
e um encontro bom

foi e foi e foi, o tempo de falar
e de pensar que tanto tempo ja se passou
e foi tao
tao....
assim
TLAC

que logo se pega o caminho de volta
e vai parecer uma noite de inverno em que tu ficou a té mais tarde no telefone com teus amigos
e quando viu
amanhaceu
e
TLAC
o sono vem e tu dorme
e quando acorda, isso se tu realmente dormir
percebe
o quao rapido é o ciclo vivo das coisas
e o quanto é bom falar rapido assim


depois tu so aperta o botao da maquina e lava as meias e cuecas
dai vai pra cama e aproveita as 3 horas que sobraram

Saturday, November 8, 2008

vetements ou garbage

qual a diferença entre um saco preto de lixo e um casaco incrivel
talvez ponto de vista

nada de novo
herchcovitch mostrou essa falsa novidade a algumas coleçoes atras
mas ok

mostrar que polock é arte tambem é complicado
sempre vai ter alguem que vai ver lixo naquilo que tu ve um mundo
o teu mundo
porqu as realidades sao diferentes

automaticamente quando se nasce tambem é depositado em ti uma carga de coisas que te acompanham pra sempre
algumas definitivas
essas definem
definem se tu dobra a esquerda ou a direita naquela esquina ali
ou se tu vai preferir nescal quente ou frio
a coisa da criaçao e da personalidade

a diferença
a sutil diferença
essa deve ser respeitada
nunca jogue o biscoito do teu colguinha no chao so porque é de morango e teu favorito é de chocolate
falta de respeito + burrice
mas ok
outro mundo
e mesmo ele faltando com aquilo que tu tanto aprecia, tua individualidade de pensamento
para e vê
que a vida ta tao perto e de uma forma tao inespressiva a tantos...
e adentra na pequena casa que se cria a partir da cegueira alheia
adentra no teu saco de lixo
e vive
enquanto a policia faz o trabalho dela

Friday, November 7, 2008

teoria do objeto

apos o bar mascava eu um chiclete sabor canela
uma obseçao desde criança
desde a época que eu nao suportava o sabor ardido da canela, mas mesmo assim comprava comia e jogava fora em questao de segundos
agora nao
ele até fica por mais tempo na minha boca

mas
eu cuspi e ele encontrou uma calça
que fazia frente com uma revenda de carros na avenida principal de sept iles
e eu fui
ele nao
ele ficou ali
parado
enquanto contava meus passos e sentia as vibraçoes do meu distanciar

com o tmpo ele perdeu a cor
o sabor
e sumiu
e eu continuei a marchar

teoria do abjeto
eu me senti culpado e com pena do chiclete
mas ok

Monday, November 3, 2008

La première neige de ma vie

novembro começa...

mas sem aquele tipico sol
e sem tantas nuances de verde

as cores todas aqui foram sobrepostas pelo branco
uma saturaçao bonita de se ver
ainda mais quando ela é vista pela primeira vez

e mais
quando ela é a primeira coisa que tu ve no teu dia

de sobressalto subo as escadas do porao
enquanto olho pelas venezianas, como em uma fabula, nascer o inverno,
nao oficialmente,
porque esse é mais pra frente
mas o inverno dentro de mim
aquele com que sonhei por tantos veroes
enquanto via os filmes de papai noel
ou tocava a neve artificial da decoraçao e tentava, na imaginaçao, sentir o frio glacial

agora aqui
ela acontece
é real
e ao contrario dos sonhos, é ela quem me toca

espio pelo canto esquerdo da janela da cozinha, me pergunto:

- quem esta sentado sobre o telhado triturando todo esse isopor?

Saturday, November 1, 2008

le clandestein







halloween sem som de ra

sabe como tu descobre que tem vida nas casas em volta da tua
na noite de halloween
perambulando pelo bairro
batendo de porta em porta e recolhendo doces
enquanto tu espera por aquilo que vai ser depozitado an tua bolsa
espia dicretamente por entre a fresta entreaberta da maison
e ve
que eles comem como você
que a sala a parecida
a cozinha tem aquele mesmo fogao
e o aroma que tu sente tambem é formado pelos mesmo temperos que vem prontos do wall mart

tu percebe que existe vida do lado de ti
mas que nao necessariamente precisava colocar teus olhos ali pra descobrir
porque o que esta do lado de fora é praticamente igual ao que esta aqui dentro
dentro da tua familia de acolhida

e dentro de ti
no halloween tu percebe que pode colocar pra fora
a coisa do unica que tu sente
o travestir de pensamentos agora concretizados na tua costume
vem
a miss
o grande passaro azul
o david
e muitos zumbis
e outros tantos parecidos


uma plurarizaçao desnecessaria mas nem por isso falsa

Thursday, October 30, 2008

presérvation


por que nao falamos tudo o que sentimos?


Sunday, October 26, 2008

maison

porque os postes sao tao grandes aqui
fico imagindando possibilidades

mas talvez seja para que as crianças nao joguem pedras neles
vai saber o que se passa na cabeça delas

eu gosto que eles sejam altos
porque a luz quando vem de cima
do longe
me deixa mais seguro
mais seguro do que aquela lumière que ofusca, que encomoda, que esquenta, dos palcos da vida
e nao é pelo fato de ela estar longe que significa que seja fria
nao
ela é amarela
quentinha
uma coisa confortavel pros dias em que tu caminha pelas ruas desertas da cidade plana

a maison acaba sendo esses locais inospitos que tu descobre enquanto filosofa com teus demônios
acompanhado pelo café que queima tuas maos sem luvas
essas esquecidas sobre o armario do quarto
e pelo teu mp3 que toca velhas cançoes dos tempos de crise

maintenant

o quarto a cozinha a sala de estar é o lado de fora da maison que um dia tu chamou de lar.

Saturday, October 25, 2008

de V a D

depois de passar o dia todo vestindo uma referencia herchcovitch
um saco de lixo preto incrivel
que me ajudou muito na finalizaçao da pintura do meu trabalho

fui pra buathcy com a vilene e a galere
e so sei do que me contaram...
segue o telefone sem fio



poucas vezes le clandestein foi difertido
ok nenhuma
uma casa grade com muito do que toca o dia inteiro nas radios
e hip hop
mas tudo bem
dancei
dancei
nao foi pouco


as dores nas costas
panturrilhas e sola dos pés talvez sejam indicios do que eu fiz na noite que passou



sept iles é meio surreal
é presença inconstante
e uma coisa que tu vive, e ao mesmo tempo nao é 100% aqui
e quando tu bebe entao
ainda mais a cerveja favorita da dupla
com 10% de alcool
tudo fica daquele jeito


o importante foi que existia um taxi
e uma cama
e a volta

Thursday, October 23, 2008

rehab no rehab

dia de pintura no centro de reabilitaçao rond point
colocando cores sobre o branco

durante o almoço, dfescobre-se que mais pessoas falam portugues no canada do que você pensa, entao segura o tchan e nao fala o que tu nao precisa.
sim um portugues queridissimo de mais ou menos 25 anos, uma coisa meio influenciada pelo hip hop.
descobrir a historia que esta por tars daquele muro

o intrigante, o instigante é o proximo passo
e a troca de palavras faz o dia ficar mais colorido do que o bege das paredes do meu trabalho.

no fim da jornada PROVIGO
super lusho supermercado, onde se encontra tudo
sim
tudo

nas compras
chocolate meio amargo e geleia de franboesas
e mini e vilena fazem nascer um bolo seduçao.
surpresa do aniversario surpresa.

agora, é hora de passar a segunda camada de tinta.
e parar de rolar nas calçadas extrangeiras.
levanta vilena

Wednesday, October 22, 2008

in the round


o dia amanhece fazendo -5 graus.

o ar esta mais seco que ontem.

e ja neva do outro lado do rio.


em meio a adaptaçoes, descubro que os olhos e acostumam a uma serie de coisas.

nao percebe que o cinza faz tanta difereça quando se ve uma quantidade reduzida de cores.

e que tu te contenta com o amarelo das linhas do asfalto e com a pequena paleta das luzes do sinal de transito.


por isso eu danço em circulos.

é so bater palmas.


eu ainda aprendo a usar o teclado canadense.



vini