Sunday, February 15, 2009

o vale das tulipas vermelhas

Como ela
eu tambem acordei agora carregado pela imensidão de ratinhos
acordei com o barulho
mas não posso dizer que a tempo
porque acabei por dormir e as horas passaram enquanto meu corpo ficava apenas pensando que fazia algo de util
se é que o corpo pensa
as vezes eu penso, pensando sobre o pensar que apenas a alma pensa.
e ela não pensa com nenhuma parte dita fisica. ela não vive dessa redundancia de liquidos viajantes.
nem sei se ela vive
prefiro pensar que ela é.
ela é enquanto eu acordo para tentar ser.
acordo novamente na estrada.
amarro meu cadarço esquerdo e parto
em direção ao sonho que tive enquanto estava ali tido como morto, a dormir, no vale das tulipas vermelas.

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